quarta-feira, 9 de abril de 2008

Final Fantasy VII advent chldren

Que falta faz um roteiristaQuando Final Fantasy foi lançado em 2001, chegava as telas à suposta revolução do cinema de computação gráfica. Muito se falou do possível fim do uso de atores reais e outras bobagens do gênero. Final Fantasy possuí um refinado trabalho gráfico, mas tropeça em outros elementos que constituem um filme, essencialmente no roteiro. A possível franquia que o filme quis lançar nunca deu certo. O filme Final Fatasy hoje se encontra esquecido junto à poeira nas locadoras do mundo. Talvez o grande erro do primeiro filme foi ter se desvinculado tanto do jogo de videogame que lhe originou. Creio que essa opção foi escolhida para agradar um público maior, que desconheciam o enredo da série para videogame. Quatro anos depois do lançamento do filme nos cinemas chega as locadoras japonesa o DVD de Final Fantasy VII – Advent Children. Pode parecer estranho, mas o número 7 não se refere ao sétimo filme da série. Calma, você não perdeu os outros 5 filmes. Final Fantasy VII é assim intitulado, pois se refere ao título homônimo do sétimo jogo lançado para videogame.Sempre fui um apreciador do game, apesar da paciência para joga-lo (sou da geração Atari-Nintendo). O pouco da estória que conheço sobre o game devo ao meu amigo Leonn, leitor assíduo do blog, mas não o bastante para reconhecer os personagens e o recorte que o filme tem do game. Portanto assisti Final Fantasy VII como um leigo.Novamente as construções gráficas do filme são impecáveis. As CGs (Computação Gráfica) estão mais aperfeiçoados, com uma nota especial para as texturas de água. O cinema de animação atual tem uma série de dificuldades ao construir personagens humanos. Quase sempre os movimentos dos personagens soam artificiais. A Pixar quando realizou Os Incríveis optou por seres humanos mais caricaturais. O tórax do Sr. Incrível não condiz com a realidade humana, e assim, fica mais fácil trabalhar a construção das personagens. O filme já mostra uma enorme evolução nesse quesito. No primeiro filme as personagens centrais tinham movimentos bem trabalhados, em contra partida das personagens secundários. Final Fantasy VII concerta esse erro. Dá criança que corre pela rua até as grandes batalhas do filme, os movimentos dos personagens são cuidadosamente trabalhados. Acredito que ainda necessite de mais esforço na construção das expressões faciais. No filme elas até se assemelham às humanas, mas não transmitem bem o sentimento que a cena intenta produzir. Ainda não vi uma animação com CG, que usa figuras humanas, onde o espectador consiga de fato se comover. Em Final Fantasy VII há oportunidades para isso, mas de fato não funcionam. O exímio trabalho de CG é utilizado com habilidade em enquadramentos e movimentos. O interessante da realização em CG, no caso de filmes de ação, são as possibilidades de seqüências que podem ser feitas. Aliada a uma montagem frenética, as seqüências de batalhas tornam-se uma enxurrada imagética. Se o espectador piscar, perde parte da

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